Portfólio H1N1
Curso: | Enfermagem | Semestre: 9º reg / 10º flex |
Disciplinas: | • Tópicos Especiais em Enfermagem II |
Prezados alunos,
Sejam bem-vindos a este semestre!
A proposta de Produção Textual Interdisciplinar em Grupo (PTG) terá como temática
“H1N1”. Esta temática foi escolhida para possibilitar a aprendizagem dos conteúdos desenvolvidos
na disciplina deste semestre.
Neste trabalho vocês desenvolverão um texto argumentativo que deve contemplar as
indagações do roteiro de conteúdos sobre a situação geradora de aprendizagem (SGA) proposta.
Para tanto, a seguir apresentamos as orientações:
(…)
Situação Geradora de Aprendizagem (SGA)
Euclides, 58 anos, não tabagista, hipertenso, faz uso de losartana (25 mg/dia). Nega diabetes e outras
comorbidades. Há cinco dias iniciou quadro gripal caracterizado por febre (38,5°C), dores no corpo,
coriza e obstrução nasal. Hoje, no final do dia, apresentou muito cansaço, mal-estar e ligeira
dificuldade respiratória, por isso decidiu procurar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Ao exame
físico, mostrava-se em regular estado geral, corado, hidratado, anictérico, cianótico +/4, dispneico
+++/4, sem linfonodomegalias. Apresentava pressão arterial, 130/90 mmHg; temperatura, 36,8°C;
peso, 68 kg; altura, 1,65 m; IMC, 25,0 kg/m2; e FR, 30 irpm. À ausculta pulmonar apresentava
estertores crepitantes difusos em ambos os pulmões e bulhas rítmicas normofonéticas sem sopros.
Abdome sem visceromegalias, extremidades sem edema, SpO2 = 87% em ar ambiente e SpO2 = 94%
com máscara de oxigênio a 5 L/min. A radiografia de tórax mostrava infiltrado alveolar bilateral e a
tomografia de tórax mostrava infiltrado multifocal em vidro fosco. O ecodopplercardiograma e a
radiografia de seios paranasais foram normais. As hemoculturas para microrganismos aeróbios e
anaeróbios e a urocultura foram negativas. O teste rápido para detecção de antígeno do vírus SarsCov-2 (responsável por causar COVID-19) foi negativo e a pesquisa para vírus influenza A (H1N1) foi
positiva. O paciente foi internado na UTI, em isolamento aéreo, para suporte ventilatório com
respiração por pressão positiva intermitente, mantido com máscara de Venturi a 50% e SpO2 = 92%
em repouso, além de terapia medicamentosa.
Desafio 1 – As infecções podem apresentar os mais diferentes sintomas, sendo estes dependentes de
seu agente causador. As manifestações clínicas e radiológicas causadas pelo vírus influenza, por
exemplo, não são específicas, porque são semelhantes a infecções causadas por outros vírus como o
coronavírus, parainfluenza, rinovírus e até mesmo de algumas bactérias. Com base no exposto, qual
o agente etiológico, modo de transmissão, período de incubação, sinais e sintomas e o tratamento
para a infecção causada pelo H1N1?
Desafio 2 – Dentre as medidas de controle da influenza estão a vacinação, a quimioprofilaxia de
contatos e a educação em saúde da população. Explique sobre cada uma dessas medidas de controle.
Desafio 3 – De acordo com a SGA, a paciente deve permanecer em isolamento aéreo, entretanto,
recomenda-se que em casos de H1N1 medidas de precaução por gotículas e aerossóis sejam
utilizadas. Neste contexto, responda:
– Diferencie os dois tipos de precauções (gotículas e aerossóis).
– Em situações de H1N1 quando utilizar precaução por aerossóis?
Desafio 4 – No Brasil, a campanha de vacinação contra a influenza começou em abril de 2021 e se
estendeu até setembro diante da baixa adesão. Dos grupos prioritários da campanha de vacinação
contra influenza de 2021 (crianças, trabalhadores na saúde, gestantes, puérperas, indígenas e idosos)
39,41 milhões de pessoas se vacinaram, quando o esperado era imunizar 55,3 milhões. Já entre toda
a população alvo, 67,98 milhões tomaram a vacina, ante os 79,7 milhões esperados para atingir a
meta. Os dados são do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), do Ministério da Saúde. Ainda segundo o sistema, nenhum dos grupos prioritários bateu a meta de
vacinar 90% de sua população contra a influenza em 2021. Entre as puérperas, houve 80,4% de
adesão; entre indígenas 77,5%; gestantes somaram 75,5%; crianças atingiram 74,5%; trabalhadores
da saúde totalizaram 66,7%; e idosos alcançaram 69,3%. Segundo o diretor do Laboratório
Multipropósito do Instituto Butantan, Renato Astray, ainda existem mitos em relação à vacina contra
a influenza. “Há um equívoco comum em pensar que a pessoa toma a vacina e, se ficou gripada, é
por que a vacina não funciona. A realidade é que a vacina tem o benefício principal de proteger contra
as formas graves da doença, proteger a vida das pessoas”. Diante do exposto, explique a importância
da imunização no contexto epidemiológico (INSTITUTO BUTANTAN, 2022).
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