Portfólio Da informalidade empresarial para a formalidade
Curso Administração
Para atingir os objetivos desta produção textual, você deverá seguir as instruções voltadas à
elaboração do trabalho disponibilizadas neste manual, sob a orientação do Tutor a Distância,
considerando as disciplinas norteadoras.
A participação na consecução da proposta é fundamental para que haja o pleno
desenvolvimento de competências e habilidades requeridas em sua atuação profissional. Nessa
produção textual deverá ser considerado o case “Da informalidade empresarial para a formalidade”,
apresentado na sequência.
Na Produção Textual Individual (PTI) você deverá, em um primeiro momento, conhecer a
Situação Geradora de Aprendizagem (SGA) que descreve a situação de empreendedores que
iniciaram as suas atividades na informalidade e atualmente desejam se formalizar.
Em um segundo momento, você terá que se envolver com a Situação Geradora de
Aprendizagem (SGA), inserindo-se nesse contexto para realizar as tarefas previstas. Para realizar
essas tarefas, siga as orientações fornecidas nesse material e nas fundamentações teóricas diversas
(livros das disciplinas, teleaulas, web aulas e outros materiais complementares, sejam estes indicados
pelos professores ou pesquisados por você).
Situação Geradora de Aprendizagem (SGA)
Existem dois tipos de empreendedorismo “por necessidade e por oportunidade”. Para um
empreendedor iniciar as suas atividades vários fatores o motivaram. E uma das causas que mais
comum é a necessidade de aumentar a renda, que se classifica no “empreendedorismo por
necessidade”. O “empreendedorismo por oportunidade” é aquele em que o empreendedor identifica
uma oportunidade no mercado, faz um plano de negócio e analisa a viabilidade do empreendimento,
ou seja, não existe a necessidade urgente de aumentar a receita do investidor.
Segundo o relatório da GEM 2020, o tipo de empreendedorismo que mais aumentou no Brasil
entre os empreendedores iniciais foi o “por necessidade”, o salto foi de 37,5% para 50,4%. Esse
resultado segundo os entrevistadores (82%) acontece porque começar um negócio era a melhor
alternativa para conseguir uma renda comparados aos empregos que estão escassos.
Muitos empreendedores iniciam as suas atividades na informalidade e com o passar do tempo
percebem a importância de se formalizarem. Pensando nesses donos de empresas que desejam sair
da informalidade você terá a função de auxiliá-los nessa empreitada.
Etapa 1:
Com o passar do tempo os empreendedores que começaram as suas empresas na
informalidade perceberam que estrategicamente não foi um bom negócio, porque além de não
poder emitir notas, de estar ilegal e de correr risco de multas ou advertências perante as instituições
reguladoras, o outro problema é a dificuldade em negociar com fornecedores e clientes. Portanto,
quais tipos de soluções você apresentaria para os problemas abaixo:
Realizar o planejamento estratégico é pensar e agir a longo prazo. Para um bom
planejamento é preciso definir a visão que se deseja atingir no futuro e determinar as
ações para alcançá-lo. Desse modo quais são os problemas que existem em relação as
empresas informais que desejam crescer?
• Quando o negócio está consolidado e formalizado, as oportunidades podem ser
aproveitadas, quais estratégias genéricas de competição você utilizaria e por quê?
• As estratégias de construção são bastante utilizadas em mercados em expansão, as
ações podem ser focadas em ampliação de mercado e/ou conquista de participação
de mercado. Qual estratégia você utilizaria pós formalização da empresa? Justifique.
Etapa 2:
A mudança ambiental é o principal evento dos ajustes na estrutura organizacional, então,
“diferentes ambientes levam as empresas a adotar diferentes estratégias”, as quais exigem
estruturas organizacionais diferentes. Dessa forma, a estratégia define a estrutura organizacional
(CHIAVENATO, 2014, p. 503). Por isso, pensando nos donos de empresas que desejam sair da
informalidade e no planejamento estratégico desenvolvido:
• Utilize a Teoria Contingencial para explicar como o novo contexto da empresa e suas
características situacionais impactam as ações administrativas a fim de obter resultados
organizacionais.
• A abordagem contingencial pressupõe a existência de dois tipos de organizações:
mecanísticas (mecanicistas) e orgânicas. Exemplifique cada um desses modelos utilizando um
exemplo de um novo empreendimento, (essas empresas podem ser fictícias ou reais, desde
que os exemplos sejam apresentados e contextualizados na prática).
Etapa 3:
De acordo com a reportagem da “IstoeDinheiro”, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(IPEA) elevou suas projeções para a inflação no Brasil em 2021 e 2022, com a estimativa para 2021
próximo dos 10%. Ainda de acordo com o instituto, o IPCA (indicie que mensura a inflação no país)
deve encerrar 2021 com alta acumulada de 9,8%. O resultado fica bem acima do teto da meta oficial
para o ano, de 3,75% com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Já para 2022, é esperada desaceleração em relação à taxa de inflação, a projeção do Ipea para a alta
dos preços foi para 4,9%, fora do centro da meta, que neste caso é de 3,5%, com margem também
de 1,5 ponto.
Fonte: GAIER, R. V. Ipea passa a ver inflação perto de 10% em 2021. Disponível em <
https://www.istoedinheiro.com.br/ipea-passa-a-ver-2/>. Acesso em 16 dez 2021.
A inflação é de longe uma das maiores preocupações dos agentes econômicos. A inflação
afeta negativamente tanto as empresas quanto as pessoas, principalmente as famílias de menor
poder aquisitivo. Visto que o Brasil registrou um número recorde de 1,4 milhão de empresas
abertas entre maio e agosto de 2021, qual os impactos da inflação para essas empresas e para as
que já estão consolidada no mercado?
Obs. Para responder essa pergunta elabore uma resposta de no mínimo 10 linhas, relacionando os
efeitos da inflação nas empresas e na econômica de modo geral.
Etapa 4:
O Brasil apresenta-se como um país de muitos empreendedores, porém, devemos estar
atentos aos detalhes deste assunto que mostram que, proporcionalmente a alta taxa de surgimento
de novos empreendimentos, está também, a alta taxa de mortalidade desses novos negócios.
Segundo as informações do Valor Econômico (2020), antes mesmo da crise econômica causada pela
pandemia, mais de 70% das empresas fundadas no país fecham suas portas em menos de dez anos
de atividade. É um dado relevante e que deve ser pensado antes de se empreender.
Pensando neste quesito, quais são algumas das habilidades importantes para um
empreendedor ou um gestor?
Do ponto de vista teórico, Chiavenato (2021) destaca que o administrador, para exercer bem
as suas funções deve saber planejar, organizar, dirigir e controlar uma organização. E exercer ainda,
um conjunto de papéis importantes para a gestão: Papéis interpessoais, informacionais e de decisão.
Ao destacar os papéis interpessoais, Chiavenato (2021) afirma que o papel interpessoal do gestor
condiz em saber lidar com relações com outras pessoas e, por isso, a importância das habilidades
humanas. Tem relação direta de como o administrador interage com as outras pessoas e as
influenciam. O gestor precisa relacionar-se constantemente com os seus colaboradores, clientes e
fornecedores e parceiros para realizar uma boa gestão.
Utilizando este contexto, precisamos pensar na capacidade de negociação do
empreendedor.
1. Considerando o contexto citado acima, apresente uma definição teórica de
“negociação” e faça a correlação desta importante habilidade na prática diária do empreendedor que
precisa garantir a sobrevivência da sua empresa.
Etapa 5:
No Brasil, é amplamente conhecido que, entre os desafios enfrentados pelos
empreendedores, sejam eles de novos negócios ou aqueles já em funcionamento, está a carga
tributária e a complexidade inerente ao recolhimento de tributos. Quando falamos de
empreendimentos que estão iniciando suas atividades, a situação apresenta um agravante, pois
insere-se nesse contexto o fato que, muitas vezes, a legislação tributária — e todas as nuances que
ela apresenta — não está entre as habilidades que são dominadas pelo empreendedor.
Diante desse contexto, torna-se fundamental a aplicação multidisciplinar do planejamento
tributário que, Segundo Chaves (2010), define-se como um processo de escolha de ação, não
simulada, anterior à ocorrência do fato gerador, visando direta ou indiretamente a economia de
tributo. Pode-se ainda, adotar a definição de planejamento tributário trazida por Oliveira (2006), que
vê o planejamento tributário como uma forma lícita de reduzir a carga fiscal, que exige alta dose de
conhecimento técnico e bom senso dos responsáveis pelas decisões estratégicas no ambiente
corporativo. Nesse sentido, uma das principais escolhas que precisam ser feitas diz respeito ao
regime tributário a ser adotado pela empresa. Com isso, pesquise e defina as três principais
possibilidades de regimes de tributação apresentados a seguir.
a) Regime Simples Nacional (conceito e principais características).
b) Regime de Lucro Real (conceito e principais características).
c) Regime de Lucro Presumido (conceito e principais características).
REFERÊNCIAS
BOAS, E. P. V. Estratégia empresarial e Negociação. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional
S.A., 2016.
CHAVES, F. C. Planejamento tributário na prática: gestão tributária aplicada. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. São Paulo: Grupo GEN, 2021.
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 9. ed. Barueri: Malone, 2014.
GAIER, R. V. Ipea passa a ver inflação perto de 10% em 2021. Disponível em:
<https://www.istoedinheiro.com.br/ipea-passa-a-ver-2/>. Acesso em: 16 dez 2021.
HOOLEY, G.; PIERCY, N. F.; NICOULAUD, B. Estratégia de marketing e posicionamento competitivo.
4ª ed. São Paulo. Person Prentince hall, 2011.
Maioria das empresas no país não dura 10 anos e 1 de 5 fecha após 1 ano. Valor Econômico. 22
out. 2020. Disponível em: https://valor.globo.com/brasil/noticia/2020/10/22/maioria-dasempresas-no-pais-nao-dura-10-anos-e-1-de-5-fecha-apos-1-ano.ghtml. Acesso em 18 dez 2021.
OLIVEIRA, L. M. et al. Manual de contabilidade tributária. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
PINTO, L. F. G. Planejamento Estratégico. Londrina. Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.
RODRIGUES, E. de A. Teorias da administração. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A.,
2016.
VILGA, V. F.; SPROGIS, M. DE F. G. V. Macroeconomia. Editora e Distribuidora Educacional S.A.,
Londrina, 2015.
VEJA TAMBÉM:
Portfólio Empresa Comercial Belezura
Portfólio Democracia e desemprego: reflexões em torno da crise política na sociedade brasileira
Portfólio Construção de um projeto para Iniciação Científica
Portfólio Doença obstrutiva crônica e a atuação biomédica
Avaliações
Não há avaliações ainda.